sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Dificil..


É dificil dizer adeus..
é dificil ficar nas meias palavras..
é dificil aceitar que mais uma vez, eu estava enganada a respeito de mim, do mundo, dos homens!
É díficil, mais não é impossível sobreviver a tantas constatações ao mesmo tempo..

Eu queria ter a resposta para tantas mudanças em minha cabeça, mais sinceramente
eu não sei..
Fico me questionando até que ponto estou realmente interessada em estar com alguém agora..
Será que é isso mesmo que quero?
Será que esse vazio aqui dentro têm de ser preenchido por alguém? Ou isso tudo é só um grito desesperado dessa minha alma ariana que insiste em ser carente..
Será que esse ou aquele rapaz vai realmente me fazer feliz?

Não sei também..
são momentos em que você olha pra vida e prefere dar risada porque se você pensar com uma certa seriedade, é mais uma "cagada" pra resolver, e pelos meus belos e não menos deploráveis 50% de culpa tudo vai mal outra vez..


Olho pra mim mesma e não vejo nada senão mais esse buraco, mais uma vez essa falta..
essa ausência de não sei da onde, que me faz não querer mais...
Minha alma pede socorro, pede paz, e um pouco mais de parcimônia da minha parte.
Minha alma pede solidão!
Pede sossego junto com meu coração que já anda cansado desse vai e vem..


A partir de agora meu coração está proibido de se apaixonar por um bom tempo..
Ele que tampe os olhos e os sentidos..
ele que fique só, e trate de saber bater sozinho
acabaram-se as juras de amor barato,
nada de romantismo cego, nada de esperar o telefone tocar..
nada de ser espontânea, nem moleca de novo, nem carinhosa, nem me entregar de cabeça,
nem ser essa pessoa passional e tão idiota as vezes...
nunca deu certo antes ..não vai ser agora que vai dar...



Trate de crescer Luciana!

3 comentários:

Luize disse...

:/ poxa Lu...
querendo conversar é só ligar, mandar e-mail, qq coisa do tipo xP







se cuida moça!
:***

Anônimo disse...

Todos temos este vazio.
Os mais sensiveis são os que percebem.
Os corajosos o enfrentam.

Talvez seja a hora de olhar de verdade pra dentro de si, respirar e encontrar a sua paz, sem fugir do seu interior.

As vezes chamamos de qualidades as nossas patologias. E dizemos "eu sou assim mesmo" ou "preciso disto". Sem ter a coragem de olhar e enxergar que muitos comportamentos que dizemos ser os nossos são motivadas por essa fome... de amor, de aceitação, de ir alem de si mesmo. Ter a coragem de reconhecer que não temos controle sobre certas atitudes, que precisamos de ajuda.

Se do jeito que sempre foi nunca deu certo, talvez seja o momento de buscar um outro caminho, que o atual, pelo visto, é divertido e prazeiroso... por um tempo. Mas como se fosse uma droga, cada vez precisamos de doses maiores e mais intensas, e depois de cada barato, a sombra que nos persegue parece ainda maior.

Coragem para mudar o que podemos,
Serenidade para aceitar o que não pode ser mudado,
Sabedoria para diferenciar um do outro.

Gilberto Mendes disse...

Oi Lu.

Mesmo à distância, estou solidário por aqui.

A cada encontro a gente aprende e se transforma.

Se lesse o seu blog, Fiódor Dostoyévsky coçaria sua barba, daria uma tragada em seu charuto e diria que você iria crescer mais rápido se andasse mais devagar.

Fica um paradoxo de presente pra você.

Um abraço, canalizando energia de serenidade pelo canal que nos une, mesmo à distância.