Nem toda poema precisa de dor, há alguma dose de alegria que
é poetizável, palatável até ao mais triste dos mortais. Há algo de alegre que
soma, que toca, que encanta. Não uma alegria extrema, uma gargalhada, uma coisa
fútil.
Nem tudo precisa ser sobre sentir-se assim, de um jeito
assado, cozido e passado.
Pode ser um poema sem sentido, algo que aconteça independentemente, uma música que viaja pelo tempo, uma comida que atravessa a garganta.
Um poema bom, uma coisa pra um riso fácil, algo que te traga um alívio diário.
Pode ser um poema sem sentido, algo que aconteça independentemente, uma música que viaja pelo tempo, uma comida que atravessa a garganta.
Um poema bom, uma coisa pra um riso fácil, algo que te traga um alívio diário.
Um filho que nasce, uma mão que perdoa, alguém que volta.
Poemas sutis que a vida escreve e não tem ninguém lá pra registrar.
Poemas sutis que a vida escreve e não tem ninguém lá pra registrar.
Mas nada doloroso, nada que cale, nada que chore, nada que
reclame.
Um poema assim, sem preocupações em demasia, apenas para
existir, como a gente faz todo dia!
Ouvindo_The Kooks_Naive