Anda por aí, as soltas, um vírus muito conhecido da nossa
humanidade. O medo.
Ele, de tanta experiência em viver nessa sociedade torta que sempre foi a nossa, gosta agora de se disfarçar de diversas coisas, pra não aparecer muito.
E não, eu não estou falando de comédias de terror.
Ele, de tanta experiência em viver nessa sociedade torta que sempre foi a nossa, gosta agora de se disfarçar de diversas coisas, pra não aparecer muito.
E não, eu não estou falando de comédias de terror.
Estou falando do medo das pessoas em admitirem, pra elas
mesmas suas verdades. Medo esse que contagia e contamina até o mais confiante
dos executivos da Faria Lima, e mina as esperanças de um mundo melhor.
No assunto relacionamento então ele vive cercado de
atenções, esse tal de medo.
Sempre com alguma desculpa de auto proteção, ou então fingindo que não está nem aí, ele se camufla de uma coisa, e pra piorar ainda acaba parecendo outra.
Sempre com alguma desculpa de auto proteção, ou então fingindo que não está nem aí, ele se camufla de uma coisa, e pra piorar ainda acaba parecendo outra.
Ledo engano, esse de acharmos que ninguém está notando que é
medo. E a função dele é sempre nos impulsionar e não nos travar. Me impressiona
o número de amigos com um medo gigante de serem felizes. Ou melhor, estão tão
acostumados com a derrota, que no menor sinal de que algo pode dar certo, fogem
de medo.
Esse mesmo, que anda por aí contaminando as pessoas.
Medo do emprego novo, medo do novo amor, medo de assumir pra si mesmo que está perdendo o chão, medo de admitir que está se sentindo triste, medo..medo..medo.
Medo do emprego novo, medo do novo amor, medo de assumir pra si mesmo que está perdendo o chão, medo de admitir que está se sentindo triste, medo..medo..medo.
Um pouco mais de coragem, por favor.
Vamos elevar nossos olhos para o que nos espera e abraçar nossa felicidade momentânea, sendo menos mesquinho, menos esquivo, menos blasé.
Anda tudo tão estranho que as pessoas agora
deram com a mania de quererem parecer sempre alegre, felizes, saltitantes. Uma
necessidade imensa de parecer que tá tudo bem, quando dentro tudo rui, e na infelizmente
na maioria das vezes, o assunto é sério. Vamos elevar nossos olhos para o que nos espera e abraçar nossa felicidade momentânea, sendo menos mesquinho, menos esquivo, menos blasé.
Um toma uma bota sem mais nem porque, e diz que não tá nem aí, outra fica se achando estranha em colocar as cartas na mesa com o cara que ela diz que ama pra ficar tudo bem, alguns ainda se orgulham do fato de não demonstrarem nunca quando estão numa bad.
Onde foram parar os sentimentos?? Que vaidade tão grande é essa que agora estamos assim, com esses sorrisos plásticos e enfiando a cara no travesseiro pra sufocar o choro??
Agora o negócio é ficar sempre numa boa? Pra não pegar mal??
Medo demais, como tudo na vida não ajuda. Só atrapalha.
E precisamos sim, dos outros para sermos felizes. E não há nada de errado sentir medo, só não vale se for medo de sentir amado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário