
mas confesso que não espero grandes acontecimentos neste ano.
(mas existem as coisas boas e eu realmente posso contar com elas durante o resto do ano)
que resolveram chamar de adulto..
Por isso, quando o paulistano quer realmente se estressar, o que ele faz? Quando o paulistano quer realmente se estressar, o paulistano tira férias.
O fato é que o paulistano não está preparado para o estilo de vida de outros povos – principalmente se esses outros povos falam português e vivem dentro do Brasil. Não é um problema apenas de ritmo ou de qualidade de serviço. Qualquer diferença cultural – do jeito de falar à preferência musical ao tempero da comida – é motivo para o paulistano se estressar.
O pessoal dos outros lugares acha graça, pensando que paulistano é um estressado de nascença. Não é. A verdade é que o paulistado ficou estressado foi naquele momento. De São Paulo ele saiu calmo, que eu vi.
Quer ver o paulistano ficar muito, muito, muito estressado? Basta usar o pronome de tratamento “meu rei” numa situação em que algo deu errado. Quando alguém começa a dar uma explicação ou pedir desculpas com um “Ô, meu rei…”, sai de baixo. Do outro lado da linha tem um paulistano à beira de um ataque de nervos.
Mas por que diabos o paulistano tira férias, se fora de casa tudo para ele é motivo de stress? Porque o paulistano é um idealista e um abnegado. O paulistano tem uma missão nessa vida, que é a de levar a eficiência a todos os cantos do país – aproveitando a mesma viagem para, se possível, varrer o coentro da face da Terra.
Isso que o paulistano fala – “eu vou descansar” – é pura desculpa de missionário. Paulistano não sabe descansar. Não está no seu DNA. O paulistano só se propõe a descansar porque dessa maneira ele vai poder ficar mais estessado – o que facilita a tarefa de mostrar a essa gente como é que as coisas devem ser feitas de um jeito profissional. É assim que tem que ser. E um paulistano, por definição, jamais fugirá das suas responsabilidades, nem que para isso tenha que abdicar por uns dias do seu dia-a-dia resolvido e relaxado.
Ei! Você aí! Quer parar de chiar o “s”? Não vê que eu tô me estressando?"
Ouvindo_Meu grande bem_Roberto Carlos
De tempos em tempos é bom modificar um pouco a cara da gente..
Perder uns dias, ganhar uns kilos, mudar a cara do escritório ou do quarto, e até mesmo mudar a cara do bloguinho..
Porque como eu sempre digo, a vida é um eterno trocar..
Com a maestria do meu “webdesignergarotodainformática” o blog ganhou um visual que eu acho mais a minha cara..mais descolado..
Afinal, tem tanto texto expressivo aqui, que acho que aquela carinha delicada, e quase infantil já estava passando do ponto.
Apareceram novidades também, como os banners que agora ficam dançando aqui do ladinho da tela..(rotacionando seria melhor..)
Os comentários, são esses bilhetinhos afixados no começo de cada post, e se não quiser comentar você pode dar simplesmente uma opinião, marcando um quadradinho ao final de cada post..
Interessante...
Tudo isso graças a quem entende do assunto..
Que fez um ótimo trabalho em seu blog pessoal, e agora tá bombando de visitas..
Aqui, a gente continua na mesma..
Alguns três ou quatro leitores fixos e outros que aparecem de vez em quando..
Até porque conteúdo com muito texto como eu faço, quase ninguém tem paciência de ler..
Mudanças a parte, continuamos por aqui..
Eu e essa minha alma incansável e voraz por sentimentos..
Comemorando hoje a vitória de ser uma pessoa que ama..
E por isso, e simplesmente por esse sorriso no meu coração.. fico agradecida..
Ouvindo_pessoas falando em ritmo frenético_Office
Reportagem da revista Veja desta semana, o tema Cota nas Universidades Federais Brasileiras, vai alimentar contradições e opiniões diversas.
Afinal, o sistema educacional do país já uma contradição por si só. Já que, a tanto se fala que as crianças são o futuro da nação, e ao mesmo tempo investe-se pouco ou quase nada em ensino de qualidade, profissionais bem treinados e bem pagos, e uma escola com boa infra-estrutura.
Mas bah! Isso já é tão lugar comum, como corrupção na política para nós, cidadãos.
Enfim, leio a reportagem e uma, ou melhor, várias pulgas me coçam atrás da orelha..
Ta aí uma coisa que vai mudar a vida de muita gente, e muita gente da minha idade..
Estabelecer cotas para negros, pardos e índios é uma decisão um tanto delicada, principalmente no Brasil..
Do meu ponto de vista, acho delicado porque definir o que é ser negro no país é muitíssimo difícil. E depois, o país tem tanta desigualdade social, que acho que “raça” é só uma pequena fração do todo.
Afinal, somos todos descendentes de algum espanhol, escravo, caboclo, índio, italiano, japonês..etc..
E acho que comprar uma briga a partir do ponto de vista racial não é tão inteligente.
Em uma parte da reportagem, pessoas e entidades defendem que o Brasil por ter vivido longo período escravocrata deve àqueles que mais foram prejudicados com o sistema, ou seja, os negros, pardos e índios, uma “recompensa”.
Concordo que a escravidão foi um período terrível de nossa história, mas continuo não achando que essa é a melhor maneira para resolvermos um problema que está além das classes raciais e sociais.
A educação é coisa séria, ou assim se prega há muito tempo.
Acho que é necessário sim, dar oportunidades a TODOS à uma educação de qualidade e a possibilidade de ascensão profissional. Mas levar apenas a cor da pele em conta é pouco demais.
Até porque onde ficam então os pobres e brancos? Onde ficam os descentes de italianos de japoneses, de espanhóis? E nós?Os BRASILEIROS? Onde ficamos?
Não adianta querer tapar o sol com a peneira enxergando parte do problema e tentar resolvê-lo pela metade.
Não seria melhor, fazer uma reestruturação no sistema escolar, começando lá trás, quando a criança entra na escola? Preparando ela desde o começo para conseguir entrar para faculdade?
E não falo só da educação, mas falo da estrutura familiar da criança, aliás, seja ela branca ou negra..
Que tal colocarmos mais escolas, e melhores professores?? Sim, porque melhores professores também exigem melhores salários, e claro, material didático compatível com as aulas que irão dar. Uma infra-estrutura preparada desde o começo para oferecer o melhor..
Porque não votamos uma lei que defenda e aplique isso?
Porque?
Não meus caros leitores o que temos?O que vemos?
Vemos uma lei que define raças, classes, uma lei que abre espaço para um mal tão difícil de ser expurgado das sociedades, o do preconceito.
Jovens podem ser cruéis demais, e o serão, tenha certeza, com os chamados “cotistas”.
E em teoria, estarão certos, pois como você diz para uma pessoa que se esforçou e estudou, e fez de tudo para passar no vestibular que a vaga dela foi preenchida por uma pessoa que teve uma nota 25% mais baixa?
É difícil..
Eu sei também que ser negro, mesmo no Brasil não é fácil.
Mas sei que ser pobre também não é..
Não é fácil não poder entrar pra faculdade..mas mais difícil ainda é não ter nada pra comer em casa..
É difícil não se formar pra advocacia, mais é pior não saber o que é isso.
De que adianta então, eu me pergunto..
Colocar alguém que nunca na vida teve ou soube o que era ter educação, em uma faculdade para ser um profissional, sendo que essa pessoa nunca deu valor à isso..
Não os negros, mais todas as pessoas que não tem capacidade de chegar a um nível escolar médio..
Acho delicado, como já disse, mas acho que se começarmos pelo básico, negros e brancos e pardos e índios terão oportunidade de ascender em sua classe social.
Acho ainda que teremos cidadão mais preparados, e menos burros..
Porque é isso que vejo em alguns “sites de relacionamento” e blogs que entro e leio, a total burrice..
Negra, branca ou parda..o nosso jovem antes de mais nada, precisa de educação..
E assim como todo cidadão, precisa de saúde, segurança e lazer.
E acho que infelizmente nossas políticas públicas não estão preparadas para nos oferecerem isso.
Nem nós jovens, preparados para cobrá-las.